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Conservação Ambiental

Conservação Ambiental

Em suas necessidades, o ser humano manipula o meio ambiente ao seu dispor, retirando recursos de onde for conveniente e transformando-os em todo tipo de material.

Essa prática já é comum desde o surgimento da própria Terra, mas até onde ela é saudável para a natureza – ou para o homem em si?

Nesse blog vamos entender um pouco melhor sobre o conceito de preservação ambiental, explicando por que ele é tão importante e como cada um de nós pode fazer sua parte.

Conservar significa voltar à idade da pedra

Com certeza você já ouviu o velho discurso de que “a natureza existe para ser explorada”, justificando a exploração desenfreada e o desmatamento de áreas protegidas.

É claro que é impossível, hoje, deixar de explorar a natureza sem abrir mão de um grande número de confortos tidos como indispensáveis. Grande parte dos recursos utilizados para a fabricação de produtos de consumo são de origem natural.

Mas não é verdade que é impossível manter a produção sem algumas alterações. Os recursos, afinal, não são infinitos – eventualmente atinge-se o limite deles.

A maioria deles, entretanto, é renovável! A madeira, por exemplo, pode ser facilmente replantada, e exige pouquíssima manutenção. As árvores são o habitat natural de centenas de formas de vida, mas é possível manter as áreas de mata silvestre intocadas tomando a providência de cultivar árvores para corte, com crescimento mais rápido e menos espécies habitantes.

Outros recursos são mais complexos. Não é possível, por exemplo, renovar a água; o que pode ser feito é tratá-la antes de devolvê-la à natureza para que ela não cause danos ao ambiente, e é possível substituir alguns materiais naturais por outros sintéticos sem perda de desempenho!

Mas afinal, qual o problema de explorar?

Não há problema imediato na exploração consciente, como o corte seguido de replantio de árvores e o tratamento de água citados acima. O problema surge quando essa exploração não leva o futuro em consideração.

É muito simples entender os efeitos negativos da exploração. Um deles afeta a vida silvestre: diversas formas de vida dependem do ambiente em que se encontram para sobreviver, não sendo capazes de existir em outros meios.

Por exemplo: araras são animais nativos das matas da América do Sul. Com o desmatamento, estão perdendo o território para o qual estão adaptadas, e não têm a capacidade de encontrar alimento em outras áreas, reduzindo sua taxa de sobrevivência.

É preciso entender que estes animais se adaptaram ao longo de eras para sobreviver em ambientes específicos considerando a fauna, flora e características climáticas, mas os seres humanos estão destruindo estes ambientes antes que eles tenham a chance de se adaptar para outros locais.

Um efeito colateral dessa redução de habitats naturais é a migração forçada, fenômeno em que os animais ameaçados pela redução territorial invadem outras áreas e acabam desequilibrando o ecossistema, despreparado para estas espécies.

Esse desequilíbrio ocorre de várias maneiras. Animais predatórios, por exemplo, podem invadir uma área em que as outras espécies não estejam preparadas para enfrentá-los, de forma que há um extermínio em massa das presas (gerando extinção) e superpopulação de predadores.

Outro efeito, comum em grandes metrópoles, é a invasão do território humano, ocasião extremamente perigosa para ambos os lados. Os animais podem transmitir doenças desconhecidas, assim como os humanos podem disseminar patógenos perigosos para os animais.

Além disso, alguns animais podem causar danos reais à integridade das pessoas. Há casos na Índia, por exemplo, em que macacos atacaram pessoas para conseguir alimento, ou que causaram danos à propriedade para este mesmo fim.

Outro efeito gravíssimo da exploração – mais especificamente do desmatamento – é o efeito estufa. Esse efeito é natural e é causado pelos gases que formam a atmosfera terrestre, sendo essencial para a vida na Terra.

O problema é que, conforme o ser humano desmata e dispersa gases pela atmosfera, este efeito está aumentando em intensidade, passando a reter mais calor por mais tempo. Isso pode causar mudanças na vegetação de alguns ambientes, além do degelo das calotas polares (que pode acarretar na elevação do nível do mar e na desregulação da temperatura e umidade do globo).

Mas o que eu posso fazer?

Há diversas formas de se ajudar a salvar o planeta. Uma das mais simples é a reciclagem. Reciclar significa reutilizar itens que seriam descartados; quando se recicla, substitui-se um produto novo por um usado, reduzindo a quantidade de produtos necessários.

Essa reciclagem pode ser feita de diversas maneiras. As duas mais comuns são a caseira, em que “improvisa-se” um novo uso em um produto antigo, e a refabricação, em que os produtos são utilizados como matéria prima para outros novos.

Na indústria é possível reciclar também, através da repropositagem de produtos secundários da produção em produtos úteis. Uma indústria produtora de álcool de cana, por exemplo, pode usar os bagaços das plantas como combustível para caldeiras, como adubo ou ainda como alimento para animais.

Também é possível reduzir o consumo de alguns itens, como sacolas plásticas (substituir por renováveis) e produtos de refil (comprar o pacote e utilizá-lo como refil geralmente é mais barato, além de ecologicamente correto).

Como a InovEQ ajuda na conservação

Alguns serviços da InovEQ são voltados para a conservação ambiental, como o Tratamento de Efluentes, Gerenciamento de Recursos e Gerenciamento de Resíduos.

O Tratamento de Efluentes consiste em realizar o correto descarte da água utilizada nos processos da empresa, enquanto o Gerenciamento de Recursos e Resíduos trabalham sobre as matérias primas e os produtos de descarte da empresa.

Confira mais sobre nossos serviços no nosso site!

Foto de Justus Menke via Unsplash

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